Dos anos 70
aos anos 2000 intensifica-se a passagem de uma sociedade de produtores
(trabalhadores e soldados) para uma sociedade de consumidores individualizados
e entusiastas de idéias, perspectivas e tarefas de curto prazo.
Se antes a
sociedade de produtores era a chamada “sociedade sólida moderna”; hoje podemos
vê-la como sendo “sociedade líquida”, a qual suas novas tecnologias escapam por
nossas mãos. Quando estamos nos acostumando com uma, surge outra muito mais
abrangente.
Na sociedade
sólida moderna o papel dos pais era o de controlar e vigiar rigidamente seus
filhos. Já a sociedade líquida procura
recorrer a uma sedutora indústria de bens de consumo para tentar “suprir” a
falta que fazem aos filhos.
Através do
vídeo buscamos mostrar a ausência do momento em família, o qual nossa cultura
estava acostumada. As crianças que antes ficavam na volta de seus pais e
familiares agora passam a maior parte de seu tempo em casa na frente da
televisão, do computador, vídeo-game. Parando para pensar percebemos que parece
que as pessoas já estão se acostumando com esse modo de vida individualizado
como se isso fosse “natural”. Dessa forma notamos a desintegração do sentido de
comunidade.
Também
percebemos no vídeo o quanto as tecnologias se renovam a cada dia e o quanto as
indústrias buscam melhorar e aprimorar seus produtos de forma a deixar os
consumidores cada vez mais impressionados com o novo; acreditando que possuir
esses bens é fundamental para o seu “status na sociedade consumidora”.
Com essa produção
em massa das grandes indústrias surge o excesso, o descarte e o desperdício. A
cada novo produto que surge, outros tantos mais antigos são descartados e assim
segue esse ciclo.
O consumo se
tornou a lógica da vida. A transformação das pessoas em mercadorias.
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