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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Momentos ...



Para refletir ...






"Mídias e educação: aprendizagens construídas




Com os estudos feitos na disciplina percebemos o quanto somos e estamos ligados aos meios midiáticos. Após o ingresso na disciplina passamos a perceber o quanto somos vulneráveis, a medida em que estávamos nos acostumando a ser influenciados pela mídia e pelas suas formas de produção. Hoje ao contrário, muito do que nos passava despercebido passa a ser visto com um olhar mais crítico.
Colocando em evidência as mudanças de produção e mostrando que a mídia tem o poder de exercer significados, ressaltando de que não adianta tanta tecnologia se os modos de vida e as relações continuam as mesmas.
A mídia não só nos constitui mas também nos subjetiva e nos dizem o que dizer. Além disso a mídia pode ser usada como pedagogia cultural, onde muitas vezes nos ensina, pois somos educados em multiplas instâncias.
As pedagogias culturais nos ensinam modos de ser, pensar e agir através de imagens e discursos apresentados pelas mídias.
Steinberg (1997) afirma que:

[...] a pedagogia cultural está estruturada pela dinâmica comercial, por forças que se impõem a todos os aspectos de nossas vidas privadas e das vidas de nossos/as filhos/as. Os padrões de consumo moldados pela publicidade empresarial fortalecem as instituições comerciais como os professores do nosso milênio (p.102).

Através de diferentes formas midiáticas as pessoas tem acesso a diversas imagens, discursos e mensagens, que vão às constituindo pois elas se identificam com as mesmas e buscam imitá-las, devido ao grande significado que elas tem. Kellner (2001) considera que a mídia valoriza certas formas de comportamento e modo de ser, enquanto desvaloriza e denigre outras.

O professor pode trabalhar de maneira interativa utilizando, por exemplo, a construção de um blog, como nos foi proposto pela disciplina. A partir dessa proposta nos demos conta do quanto deve ser difícil para as crianças ficar em torno de quatro horas na frente de um quadro, ouvindo o que a professora tem a dizer. Até para os adultos isso é bastante complicado.
Partindo desse princípio, o professor pode trabalhar seus conteúdos com o auxílio das tecnologias digitais (computador, televisão, internet, etc) que permitam as crianças não apenas assitir, e sim interagir, intervir.

Por esse e outros motivos percebemos o quanto seria importante ter a disciplina Mídias e Educação no currículo do Curso de Pedagogia e de outros cursos de licenciatura. Muito do que estudamos mudou nossa visão e consequentemente auxiliará em nossa prática pedagógica.

Ao final desse percurso, enquanto realizávamos essa postagem, paramos para refletir sobre o motivo no qual ingressamos na disciplina. A princípio foi porque o Curso de Pedagogia exigia na sua grade curricular uma “disciplina optativa”, mas conforme as aulas foram ocorrendo começamos a perceber o quanto a disciplina é fundamental para nossa formação acadêmica. Está sendo de grande importância ter a possibilidade de fazer parte desse grupo e através das relações estabelecidas pelo grupo, poder trocar experiências, vivências e aprendizagens!






Reflexões a cerca do capítulo apresentado pelo grupo no seminário "Diálogos com Bauman"




Dos anos 70 aos anos 2000 intensifica-se a passagem de uma sociedade de produtores (trabalhadores e soldados) para uma sociedade de consumidores individualizados e entusiastas de idéias, perspectivas e tarefas de curto prazo.
Se antes a sociedade de produtores era a chamada “sociedade sólida moderna”; hoje podemos vê-la como sendo “sociedade líquida”, a qual suas novas tecnologias escapam por nossas mãos. Quando estamos nos acostumando com uma, surge outra muito mais abrangente.
Na sociedade sólida moderna o papel dos pais era o de controlar e vigiar rigidamente seus filhos.  Já a sociedade líquida procura recorrer a uma sedutora indústria de bens de consumo para tentar “suprir” a falta que fazem aos filhos.





Através do vídeo buscamos mostrar a ausência do momento em família, o qual nossa cultura estava acostumada. As crianças que antes ficavam na volta de seus pais e familiares agora passam a maior parte de seu tempo em casa na frente da televisão, do computador, vídeo-game. Parando para pensar percebemos que parece que as pessoas já estão se acostumando com esse modo de vida individualizado como se isso fosse “natural”. Dessa forma notamos a desintegração do sentido de comunidade.
Também percebemos no vídeo o quanto as tecnologias se renovam a cada dia e o quanto as indústrias buscam melhorar e aprimorar seus produtos de forma a deixar os consumidores cada vez mais impressionados com o novo; acreditando que possuir esses bens é fundamental para o seu “status na sociedade consumidora”.
Com essa produção em massa das grandes indústrias surge o excesso, o descarte e o desperdício. A cada novo produto que surge, outros tantos mais antigos são descartados e assim segue esse ciclo.
O consumo se tornou a lógica da vida. A transformação das pessoas em mercadorias.